“NÃO TENHO VONTADE DE TRABALHAR…”
Muitas são as pessoas
que acordam de manhã sem vontade de trabalhar, com grande dificuldade em
enfrentar o dia, mais ainda nesta fase de pandemia/quarentena, em que a
exigência à partida é muito maior, em que a necessidade de mudança e adaptação
a uma nova realidade se impõe de forma tão abrupta, inesperada e acelerada.
Sentimentos de desmotivação, desânimo, desesperança, vazio, tristeza e/ou irritabilidade podem estar muito presentes, levando algum tempo até que sejam ultrapassados e transformados em aceitação, vontade de lidar/enfrentar, e até mesmo de se desafiar e entusiasmar com a nova situação.
Com o passar
do tempo, em princípio, naturalmente, encontrará em si e, se precisar, também
nos outros próximos e queridos, os recursos necessários para lidar e ultrapassar
o mal-estar sentido.
Sentimentos de desmotivação, desânimo, desesperança, vazio, tristeza e/ou irritabilidade podem estar muito presentes, levando algum tempo até que sejam ultrapassados e transformados em aceitação, vontade de lidar/enfrentar, e até mesmo de se desafiar e entusiasmar com a nova situação.
Até um certo ponto, sentir-se assim é «normal», chegando mesmo a ser
necessário!
Permita-se um «tempo» e «espaço» para «digerir» o que lhe foi imposto, para «fazer o luto» do que foi interrompido/perdido, para se zangar eventualmente pelo sucedido, para entristecer e «chorar» pelo que ficou para trás, para aceitar, se adaptar e encontrar novo sentido de vida!
Permita-se um «tempo» e «espaço» para «digerir» o que lhe foi imposto, para «fazer o luto» do que foi interrompido/perdido, para se zangar eventualmente pelo sucedido, para entristecer e «chorar» pelo que ficou para trás, para aceitar, se adaptar e encontrar novo sentido de vida!

No entanto, é fundamental estar alerta a se este estado persiste, se se
torna demasiado prolongado no tempo, se é sentido na maior parte do dia, quase
todos os dias, ao longo de pelo menos duas semanas consecutivas.
Também é relevante perceber se associados a estes sentimentos estão, por exemplo, perda de energia, fadiga, diminuição ou aumento de peso, alterações de sono, dificuldade em pensar, decidir ou concentrar-se, sentimentos de inutilidade e/ou culpa, lentificação ou agitação psicomotora e/ou pensamentos que colocam em causa o sentido de vida (inclusivamente, em casos mais graves, ideação/tentativa de suicídio).
Também é relevante perceber se associados a estes sentimentos estão, por exemplo, perda de energia, fadiga, diminuição ou aumento de peso, alterações de sono, dificuldade em pensar, decidir ou concentrar-se, sentimentos de inutilidade e/ou culpa, lentificação ou agitação psicomotora e/ou pensamentos que colocam em causa o sentido de vida (inclusivamente, em casos mais graves, ideação/tentativa de suicídio).
Igualmente importante é perceber se o que sente se torna desadequado, em
termos de duração e intensidade, ao ponto de afetar significativamente o seu
funcionamento, a nível pessoal, familiar, profissional e/ou social. Por vezes,
este pode parecer normal, mas o esforço que tem de dedicar para conseguir o
esperado é claramente maior.
Neste caso, o mais certo é que esteja a desenvolver um quadro depressivo, que
esteja a adoecer! Sendo assim, a psicoterapia assume-se de grande importância e necessidade, no sentido de se evitar um agravamento, diminuir e ultrapassar os sintomas em causa, promovendo-se recursos emocionais, relacionais e cognitivos necessários para uma melhor adaptação, bem-estar e saúde mental.
Antes de mais, na dúvida, um/a psicólogo/a especializado/a pode ajudá-lo/a a
perceber se o que sente faz parte de um processo «normal», ou se representa que
está a adoecer e precisa de ajuda psicológica especializada!
Quanto mais cedo der esse passo, mais rápida e fácil será a recuperação!
Entretanto, e para relaxar um pouco, convidamo-lo/a a ouvir uma cover de
Sympathique “Je Ne Veux Pas Tavailler” pelo trio La Vie en Swing.
Célia Baldaia
Psicologia Clínica e Psicoterapia | IPNP Saúde
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