Insónia
A insónia, mais comum das alterações do sono, designa a existência de sono insuficiente ou não reparador.
Pode dividir-se, grosso modo, em insónia inicial, referente à dificuldade em iniciar o sono e frequentemente associada a perturbações da ansiedade; insónia intermédia, caracterizada por sono superficial e interrupções frequentes do sono durante a noite, também geralmente associada a perturbações ansiosas e insónia terminal, em que o sono termina horas antes do desejado e não é retomado, frequentemente associada a perturbações depressivas de gravidade moderada a grave.
Mais do que uma doença em si, a insónia é frequentemente sintoma de outras alterações, nomeadamente de perturbações da linha ansiosa ou depressiva, ou alterações vivenciais relevantes, geradoras de stress
O adequado tratamento da insónia requer um diagnóstico cuidado. O primeiro passo na caracterização da insónia é a determinação de eventuais causas subjacentes, e a identificação de comportamentos desadaptativos envolvendo o sono, permitindo o delinear de um plano terapêutico adequado, que pode incluir medidas psicoterapêuticas, comportamentais e farmacológicas.
A abordagem correta das causas subjacentes frequentemente permite o restabelecimento dos padrões de sono com recurso mínimo e limitado no tempo a terapêutica farmacológica.
Pedro Frias Gonçalves
Psiquiatria |IPNP Saúde
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