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O brincar não é acaso, inútil. É um processo primár io de base neurocomportamental, intrinsecamente conectado com a aprendizagem e, por isso, com um papel importante no desenvolvimento psicomotor, cognitivo, afetivo e social.  Considerado um dos sete sistemas emocionais inatos no mesencéfalo, a atividade lúdica altera a estrutura e a função cerebral, ao nível molecular (epigenético), celular (conectividade neuronal) e comportamental (habilidades socioemocionais e de funcionamento executivo) que promovem a aprendizagem e o comportamento adaptativo e pró-social. Constitui-se como um veículo através do qual as crianças estabelecem relações sociais com os outros, interagem com os seus pares e adquirem novos conhecimentos. Através do brincar a criança integra a realidade e cria o seu próprio mundo, facilitando, assim, uma atitude ativa e empreendedora no seu próprio crescimento - criar “dentro e fora da caixa”. M as o que é brincar? É difícil encontrar uma definição cla

A comunicação existe em todas as relações, como Seres sociais que somos, no entanto nem sempre o fazemos de modo e fetivo e efi caz, sendo a maioria das comunicações unilaterais, em que um fala e o outro ouve, em vez do processo dinâmico que a carateriza. No que às relações amorosas diz respeito, a ausência de comunicação é, muitas vezes, “a” comunicação que existe, esquecendo-se que as diferenças individuais que, outrora, foram motivos de atração, são agora motivos de conflitos, críticas, intolerância e desencontros tantas vezes “atirados para debaixo do tapete”. Espera-se que o Outro adivinhe o que sentimos, em vez de fazermos um esforço para que compreenda, verdadeiramente, o que tantas vezes comunicamos de forma tão própria e singular .  Para se construir uma relação amorosa satisfatória , é necessário uma comunicação eficaz que promova um maior conhecimento enquanto casal, aumentando assim os níveis de intimidade e reciprocidade . É por meio da comunicação no

Uma das dificuldades que o isolamento em casa pode potenciar é a diminuição de estímulos que o cérebro recebe : a luz, tons de voz diferentes, o toque, o movimento, cheiros e sabores, a distância que o olhar alcança.   O cérebro carece dest a diversidade sensorial e de alguma forma há áreas cerebrais que inevitavelmente ficarão menos estimuladas. Este impacto é tanto maior quanto a estimulação a que cada um estaria habituado no seu dia-a-dia, por isso a carência será menor para uns do que para outros. O que fazer para ajudar a compensar esta falta? diversidade é a chave: ler, ouvir musica ou ver televisão é ótimo, mas nenhuma atividade estimula o cérebro todo por si só, respeitando as preferências de cada um é importante diversificar; criar oportunidades: ler aquele livro que está na estante há tanto tempo, ver o filme que agora está disponível online (sugestão: Medeia Filmes ), retomar a escrita ou a pintura que sempre gostou tanto; dançar: não há um estilo recomendado, tud

Todos os dias somos desafiados/as a  responder a situações e a gerir emoções   que muitas vezes não nos sentimos preparados/as para lidar. Atualmente o   desafio foi elevado a patamares nunca antes vividos . Contudo, devido à intensidade dos acontecimentos e sentimentos, o sofrimento pode dominar-nos e arrastar um mal-estar e sobrecargas emocionais. Elementos como a criatividade, flexibilidade e tolerância são chaves para gerar soluções, atitudes facilitadoras e satisfação nos relacionamentos íntimos, familiares, no trabalho e connosco mesmos/as - originando uma   oportunidade de mudança e crescimento . Nestes momentos cruciais,   a procura de ajuda especializada em saúde mental  s erá uma decisão importante a tomar. A psicoterapia oferece   um espaço e um tempo , mas acima de tudo uma  compreensão   profunda, ajudando a encontrar um alívio para o sofrimento,  caminhos alternativos e um maior autoconhecimento , em quadros como: ~  Ansiedade e/ou stress;    ~  Alte

Nos primeiros dias de uma quarentena, refletia-se acerca de como explicar às crianças a situação atual que estávamos a viver. Pensava-se qual a melhor estratégia, qual a melhor metáfora, qual a melhor forma para que não fosse tão sensível aos mais pequenos, mas que, simultaneamente, consciencializá-se a criança para os cuidados a ter e as melhores estratégias de prevenção face ao Covid-19. Foi então que surgiu a ideia de criar uma história de um super-vilão, o Super-Covid-19, que anda por aí a viajar e que irá revelar quais os segredos para que os Super-heróis, as crianças, o consigam combater! Como somos apaixonados pelo desenvolvimento emocional, decidimos incluir as principais emoções que possam surgir face a este momento tão delicado e que as crianças consigam explorar o que sentem junto dos pais. Aproveitem bem a leitura e conheçam a Aventura do Super-Covid! Marina Santos e Joel Teixeira Psicologia Clínica e Psicoterapia | IPNP Saúde Para aceder ao livro digital c