A COMUNICAR É QUE A GENTE... SE APROXIMA

A comunicação existe em todas as relações, como Seres sociais que somos, no entanto nem sempre o fazemos de modo efetivo e eficaz, sendo a maioria das comunicações unilaterais, em que um fala e o outro ouve, em vez do processo dinâmico que a carateriza.

No que às relações amorosas diz respeito, a ausência de comunicação é, muitas vezes, “a” comunicação que existe, esquecendo-se que as diferenças individuais que, outrora, foram motivos de atração, são agora motivos de conflitos, críticas, intolerância e desencontros tantas vezes “atirados para debaixo do tapete”. Espera-se que o Outro adivinhe o que sentimos, em vez de fazermos um esforço para que compreenda, verdadeiramente, o que tantas vezes comunicamos de forma tão própria e singular

Para se construir uma relação amorosa satisfatória, é necessário uma comunicação eficaz que promova um maior conhecimento enquanto casal, aumentando assim os níveis de intimidade e reciprocidade. É por meio da comunicação no relacionamento sexual que os/as parceiros/as expressam muitos dos seus sentimentos e (in)satisfações, criando um espaço de confiança que contribui, e muito, para a estabilidade do casal. 

A “falta de tempo” para compartilhar em muitas relações, nada mais é do que não se permitirem o tempo necessário, sendo que em muitas delas é até desejável, na medida em que assim não refletem sobre si próprios, nem sobre o estado da relação, priorizando outros assuntos e áreas de vida, como filhos, trabalho, dinheiro, etc., optando por alienar-se da sua responsabilidade no casal.

A expressão de desejos, sentimentos e expetativas estabelecem um espaço de confiança e intimidade entre os/as parceiros/as, porém há que ter em conta que a forma como o fazemos é que determina, muitas vezes, desfechos mais ou menos satisfatórios nas relações. 

Pequenos gestos, expressões, como dar a mão num momento inesperado, sorrir quando os olhares se cruzam, enviar uma mensagem sem motivo aparente (mesmo que estejam dentro do mesmo espaço), deixar um bilhete, um sussurrar "eu amo-te" ou "és muito importante para mim", um elogio, dançar, estimulam e reforçam o vínculo amoroso e promovem a intimidade. 

Neste tempo de maior isolamento, não descure a sua relação. Ouça o seu interior e quem escolheu para partilhar o seu dia-a-dia.

Afinal, e sem dúvida, “A comunicar é que a gente se entende…”
E se precisar/em de ajuda, contactem-nos. 

Ana Medeiros
Sexologia Clínica| IPNP Saúde

*disponível em vídeoconsulta ou teleconsulta

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