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  A abordagem de Integração tem por base a Teoria de Integração Sensorial- Ayres Sensory Integration®, desenvolvida pela Dra Jean Ayres nos anos 60, suportando-se na neuroplasticidade, isto é a capacidade do sistema nervoso se alterar e reorganizar face a novas experiências. É utilizada na prática dos terapeutas ocupacionais com formação especializada, na sua atuação com crianças com disfunção de integração sensorial. Esta pode surgir ao longo do desenvolvimento ou na presença de diagnóstico médico. Pressupõe o envolvimento ativo da criança em atividades sensoriomotoras significativas e individualizadas, contextualizadas no brincar, permitindo a construção de experiências sensoriais e o planeamento das suas ações, com intuito de responder de forma adaptativa aos desafios crescentes. Desta forma, promove a melhoria da participação e desempenho das crianças nas suas rotinas e ocupações diárias. Engloba os seguintes princípios considerados essenciais para a intervenção segundo esta ab

  Como se sente na relação com os outros? Será que existe algum padrão na forma como constrói as suas relações?   As relações que estabelecemos com os que nos rodeiam produzem em nós uma multiplicidade de emoções e sentimentos. Ao longo de todo o nosso ciclo de vida, a qualidade dos vínculos que estabelecemos tem, naturalmente, um impacto significativo em quem somos e nas relações que construímos. As emoções, por sua vez, assumem uma importância vital pois permitem regular o nosso funcionamento mental, organizando tanto o nosso pensamento como a nossa ação. Nas experiências emocionais entrecruzam-se memórias emocionais, cognições e expectativas numa vivencia subjetiva complexa que é gravada numa unidade significativa. Alguns estudos científicos mostram a relação entre a dificuldade na regulação emocional e a insegurança da vinculação. Então o que fazer quando as relações com aqueles que nos são significativos geram demasiadas inseguranças, angustias e mal-estar? Perante a

Uma relação amorosa saudável necessita de quatro pilares imprescindíveis: confiança, respeito (próprio e pelo Outro), comunicação e intimidade. Conquistar e equilibrar, diariamente, estas dimensões não é tarefa fácil, nem acontece por magia. Expressões como “cara metade”, “alma gémea”, “feitos um para o outro”, carregam uma crença irrealista de encaixes perfeitos, que os conflitos são sinal de fracasso e que a solução das divergências é a separação.   Uma relação é trabalho, compromisso, cedência e frustração, a par da partilha, interação próxima e conquista. E sim, é na diferença que se cresce e aprende, onde cada um/a contribui para o desenvolvimento de um projeto comum, com consideração mútua, positividade, abertura e segurança, e partilha de tarefas e responsabilidades.  Em contextos intensos e desafiantes, estas capacidades são postas à prova, tendo os casais de procurar o mais profundamente dentro de si e em conjunto, todas as forças para ultrapassar as adversidades e/ou os desaf

Porque adoramos conviver/brincar com os mais pequeninos, desafiamo-los a desenhar o que lhes vai na cabeça (cérebro) sobre o Natal!  A Mafalda diz que ele tem magia e se safou, e que o Natal é família, desenhando uma com as pessoas que cabiam... a Carolina associou o Natal a "ficar tão contente"... o Afonso desenhou o Pai Natal e o barco dos piratas que o apanhou... o Guilherme a estar com a família e a felicidade... a Leonor valorizou o amor em família, o momento tão esperado das 00:00h de abrir os presentes, a comida/docinhos deliciosos... Vivências acima de tudo emocionais que, pela sua intensidade/profundidade e impacto que produzem a nível cerebral, ficarão para sempre na memória, influenciando todo o desenvolvimento futuro, muito para além da infância...    A equipa da especialidade de Neuropsicologia Clínica do IPNP Saúde deseja-lhe a continuação de um Feliz Natal e um ano de 2021 com muito amor e saúde! Célia Baldaia, Susana Oliveira-Lopes, Valéria Sousa-Gomes, Diana

  NATAL EM FAMÍLIA "É preciso uma aldeia para educar uma criança" (provérbio africano) O Natal aproxima-se, com ele as férias escolares e um maior espaço à família. É tempo de Ser, de Fazer, de Ter. Há por vezes uma certa continuidade, uma extensão dos afetos e desenvolvimento de competências entre a Escola e a Família. Que seja um momento para oferecer, entre coisas como tempo, "arte", "sensações", "materiais de fim aberto", "cuidar", "música", "movimento", "autonomia", "luz", "prazer dos livros". Aqui ficam algumas sugestões para quem está a preparar os presentes e férias de Natal com as crianças: https://babygrow.pt/blog/ natalnaodescartavel?fbclid= IwAR1fo9KjSlqMlCAHHunDbKEYmbZ8 Po8zK67Kw5rbotq2tD7oWrqsdbfKto 4 Feliz Natal! Com estima, Maria Emanuel Psicologia Educacional | IPNP Saúde Para mais informações contacte o IPNP Saúde!

"A nossa Felicidade cresce em proporção direta com a nossa aceitação, e em proporção inversa com as nossas expetativas..."  Criar expetativas faz parte de todas as áreas da vida, sendo quase impossível partir para algum tipo de experiência sem as termos. Move-nos o desejo de "algo", e este sempre traz a marca das nossas histórias. A forma como nos olhamos, olhamos o Outro, as situações, o Mundo e até o Futuro, é baseada no repertório interno que temos, nas nossas vivências, que nos leva a interpretar as diferentes situações e acontecimentos de vida, mediante o nosso Olhar. E é sob esse olhar que vamos construindo a nossa realidade, conscientes (ou não), de que cada experiência nova é "contaminada" pela nossa história, criando expetativas e projeções do que queremos que as pessoas e/ou situações sejam. E embora as expetativas sejam apenas crenças fortes de que algo irá acontecer, ou que alguém irá fazer algo da forma como pensamos ou queremos, a verdade é q

  O medo é algo que aparece ao longo de toda a vida. Quando somos crianças surgem alguns medos que parecem maiores do que nós, que nos limitam e nos fazem só querer fugir de determinada situação. Nesses momentos os pais têm, perante o medo dos filhos, um papel muito relevante! Se tem sentido que o/a seu/sua filho/a evidencia bastante ansiedade em certos momentos do seu dia-a-dia. Se sente que em determinados momentos ele/a fica demasiado agitado/a, triste, angustiado/a e com dificuldade em enfrentar ou lidar com a situação, então será importante a sua intervenção enquanto pai ou mãe. O medo aparece de mansinho junto do/a seu/sua filho/a, aproveitando-se da oportunidade certa para se instalar. Aos poucos vai crescendo, ganhando poder, dizendo-lhe o que pensar e o que fazer! Influencia, convence, limita. Vai-lhe retirando confiança, força, coragem. Traz-lhe sofrimento e aos poucos vai-se tornando visível para os próprios pais. O que fazer? Como ajudar o/a seu/sua filho/a a lidar co

Chegaram as Férias de Natal! 🎄 Nos afetos, brincadeiras e doces há sempre lugar para a estimulação do nosso cérebro.  Deixo-lhe aqui o Calendário de Brincadeiras de Natal  do IPNP Saúde, com um conjunto de propostas de atividades para exercitar algumas funções como a memória, a linguagem, o raciocínio, o funcionamento executivo, as emoções e tantas outras capacidades humanas.  Procuramos em todos os momentos promover o desenvolvimento pleno da criança!  Para ter acesso às atividades completas, clique aqui ⇨  Calendário de Brincadeiras de Natal Partilhem connosco nos comentários ou pelo  WhatsApp IPNP Saúde (934483719) , os vossos momentos de brincadeiras, as vossas criações! Adoraríamos conhecer! Porque a brincar a brincar, se aprende e estimula a mente! Marina Santos  Neuropsicologia Clínica | IPNP Saúde 

A abordagem do terapeuta ocupacional pretende capacitar a pessoa para o desempenho funcional e a autonomia nas suas funções pessoais, sociais e profissionais, perspetivando a participação, o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida. A sua atuação refere-se a uma prática clínica baseada na evidência científica e centrada nos interesses e necessidades de cada indivíduo e sua família. Seguem-se alguns exemplos nos quais a intervenção do terapeuta ocupacional pode fazer a diferença: -Dificuldade na realização das atividades diárias referentes ao auto-cuidado, participação social, trabalho ou lazer; -Dificuldade na realização das atividades de vida diária instrumentais (cuidar de outros, gestão financeira, gestão e manutenção da saúde, gestão e manutenção da habitação, preparação de refeições ou realizar compras); -Dificuldade na organização da rotina diária; -Falta de motivação ou investimento com impacto na função; -Necessidade de recomendações acerca de modificações ambientais

  Estive isolada e sei que foi o amor e a música que me despertaram em muitos momentos.    Como é para vocês, no isolamento do covid ou da vida que acontece?   O  Tiago Neto, da timeout, diz que a música e o amor são sinónimos  (link:  https://www. timeout.pt/lisboa/pt/musica/ as-melhores-musicas-de-amor- de-sempre ) , se concorda leia mais um pouco e depois desfrute da música/amor.   Se falamos em amor falamos em proximidade, proteção, sentimento intenso, atração, paixão, ligação afetiva, entusiasmo. Falamos em amar o outro ou  ser-se amado.  Falamos em disponibilidade dos afetos para fazer o bem ao outro ou para aceitar o bem do outro.  Q uem  o diz é o dicionário   (link:  https:// dicionario.priberam.org/amor ) , talvez tenha outras palavras.   Como refere Minuchin, um casal pode funcionar como “um balão de oxigénio”, onde se podem recuperar as forças e a energia necessárias para enfrentar os desafios diários. Talvez por isso um problema conjugal seja muitas vezes o

Os maus tratos a crianças e jovens são entendidos, hoje, como um verdadeiro problema de saúde pública a nível mundial. A cultura tradicional - em que as crianças e os jovens nem sempre têm sido encarados como indivíduos de plenos direitos - a complexidade deste tipo de questões e a diversidade nas formas de expressão clínica têm dificultado a concretização de respostas efetivas por parte dos serviços e dos profissionais de saúde.   Definição: Os maus tratos a crianças e jovens dizem respeito a qualquer ação ou omissão não acidental, perpetrada pelos pais, cuidadores ou outros, que ameace a segurança, a dignidade e o desenvolvimento biopsicossocial e afetivo da criança/jovem. Existe uma multiplicidade de situações que consubstanciam a prática de maus tratos, os quais podem apresentar diferentes formas clínicas, por vezes associadas: negligência (inclui abandono e mendicidade), mau trato físico, abuso sexual, mau trato psicológico/emocional. Intervenção psicológica: Os sintomas e

Sabe-se que as Demências , incluídas no grupo das doenças neurodegenerativas , representam um problema de saúde pública na população mundial no que se refere ao envelhecimento. As Demências  incluem um conjunto de sinais e sintomas , caracterizados por uma perda progressiva de funções neurocognitivas , que acarretam um prejuízo nas atividades da vida diária do paciente. Atualmente, sabe-se que variáveis como a idade, o sexo, história familiar, nível de escolaridade, ou a presença de sinais depressivos são fatores de risco para um aumento da probabilidade de desenvolver algum tipo de demência. A Doença de Alzheimer é talvez uma das doenças neurodegenerativas mais conhecidas. Sintomas mais comuns: ✔  Alterações cognitivas: dificuldade na formação de novas memórias com prejuízo da memória de curto-prazo, desorientação temporo-espacial, dificuldade no pensamento abstrato e linguagem (e.g. dificuldade em acompanhar uma conversa ou perder o raciocínio comunicacional) ✔  Esquecimento de p

  A Integração Sensorial é o processo através do qual o cérebro recebe, interpreta e organiza a informação do nosso corpo e do ambiente. Quando este não é capaz de processar corretamente e de forma organizada os estímulos sensoriais para produzir comportamentos eficazes e promover o desenvolvimento e a aprendizagem, ocorre uma disfunção de Integração Sensorial. Pode surgir ao longo do desenvolvimento ou na presença de diagnóstico médico. Existem sinais que podem indicar a existência desta disfunção aos quais a família, comunidade escolar ou outras pessoas que contactam diariamente com a criança devem estar atentos. - Alto nível de atividade (constantemente em movimento) ou baixo nível de atividade (muito sedentário) - Medo de andar de baloiço/escorrega, descer escadas sem apoio ou andar em superfícies instáveis; - Parece trapalhão, tropeça frequentemente e esbarra nos objetos; - Falta força e resistência durante os jogos de movimento; - Anda constantemente em bicos de pés; - Dific