TU, EU E O(S) NÓS!
A relação amorosa é um constructo complexo, com múltiplas variáveis e processos que interferem na sua qualidade e estabilidade.
Para além das caraterísticas e experiências de cada um/a, que já são extraordinariamente complexas, acresce também as do/a parceiro/a, assim como a relação única e incomparável criada por ambos/as. São três “mundos” que continuamente procuram criar pontes e espaços em comum.
A segurança, a capacidade de se “ligar”/entregar, de gerir os conflitos, a empatia, a proximidade, a confiança e a comunicação são dimensões interdependentes que determinam não só a satisfação conjugal e sexual, assim como o bem-estar e a saúde mental de cada um dos/as parceiros/as.
Uma comunicação de qualidade apresenta-se como um fator importante para o ajustamento diádico (do casal), da satisfação sexual, da capacidade de ultrapassar os desencontros e obstáculos relacionais. Dialogar sobre si mesmo/a do que sente, deseja e/ou teme, de forma aberta, sem desconfiança, sem evitamento e sem medo de rejeição, aumenta inevitavelmente a intimidade e é crucial para o desenvolvimento, manutenção ou dissolução do vínculo afetuoso entre os/as parceiros/as.
Por vezes os bloqueios e os conflitos do passado, os ressentimentos parecem impedir o desenvolvimento de estratégias, de sentires mais construtivos para ultrapassar os problemas relacionais, gerando dor, sofrimento e um impacto na saúde mental.
A procura da terapia de casal é muitas vezes um passo importante, uma vez que esta proporciona um espaço e um tempo protegidos e facilitadores para:
• a identificação de fontes de conflito;
• a determinação da participação na relação e no conflito de cada parceiro/a;
• a comunicação das expectativas mútuas;
• a definição das linhas orientadores que a parceria amorosa considera importante para o desenvolvimento da relação;
• a definição dos limites internos (individuais) e externos (relação com os restantes sistemas relacionais);
• a comunicação verbal mútua e a comunicação não-verbal, crucias para a expressão e gestão dos pensamentos e emoções;
• o suporte na resolução construtiva de conflitos;
• o apoio no desenvolvimento, manutenção ou, se assim o desejarem, a dissolução do vínculo amoroso.
Dar o primeiro passo é a parte mais difícil, mas necessário para que muitas oportunidades e caminhos saudáveis e satisfatórios se abram.
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Terapia de Casal | IPNP Saúde
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