Expetativas Irrealistas

"A nossa Felicidade cresce em proporção direta com a nossa aceitação, e em proporção inversa com as nossas expetativas..." 


Criar expetativas faz parte de todas as áreas da vida, sendo quase impossível partir para algum tipo de experiência sem as termos. Move-nos o desejo de "algo", e este sempre traz a marca das nossas histórias.

A forma como nos olhamos, olhamos o Outro, as situações, o Mundo e até o Futuro, é baseada no repertório interno que temos, nas nossas vivências, que nos leva a interpretar as diferentes situações e acontecimentos de vida, mediante o nosso Olhar. E é sob esse olhar que vamos construindo a nossa realidade, conscientes (ou não), de que cada experiência nova é "contaminada" pela nossa história, criando expetativas e projeções do que queremos que as pessoas e/ou situações sejam.

E embora as expetativas sejam apenas crenças fortes de que algo irá acontecer, ou que alguém irá fazer algo da forma como pensamos ou queremos, a verdade é que reagimos a elas como se fossem verdades absolutas e como se o Mundo funcionasse, realmente, assim.



Ter expetativas é adaptativo, mas e quando as nossas expetativas são irrealistas e nos prejudicam mais do que ajudam? 
Como fazer uma boa gestão das nossas expetativas?

É importante refletir nas nossas expetativas e nos seus efeitos, se são saudáveis (ou não), se são úteis (ou não), e neste âmbito a Psicologia Clínica pode ajudar, desconstruindo crenças irracionais e irrealistas. Afinal, as nossas expetativas influenciam, não só os nossos estados emocionais, como são um dos seus principais motores, gerando muitas vezes frustrações e comportamentos desadequados.

Como Elliot Larson disse, "A raiva vem sempre de expetativas frustradas", pelo que cuidando das nossas expetativas, estamos a cuidar do nosso estado emocional.

Cuide de Si e das Suas Emoções.

E se sentir precisar de ajuda para melhor gerir o seu mundo emocional, contacte-nos. 

Ana Medeiros 
Psicologia Clínica e Psicoterapia | IPNP Saúde

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Qual a diferença entre a Integração Sensorial e a Estimulação Sensorial?

Projeto Faces da Depressão

Brincar é a forma mais sublime de descobrir! (Albert Einstein)