Labirintos e o Desenvolvimento Neuropsicológico Infantil

Sabia que o/a seu/sua filho/a ao brincar aos labirintos está a desenvolver inúmeras competências e funções cognitivas?

Ao brincar aos labirintos a criança está a envolver funções cognitivas como a atenção, concentração, planeamento, organização, flexibilidade cognitiva, memória, velocidade de processamento, raciocínio, tomada de decisão e resolução de problemas, daí tornar-se uma atividade tão importante para o processo de aprendizagem e para o desenvolvimento da criança.
Ao deparar-se com um labirinto, a criança terá imediatamente de observar os caminhos com atenção, tentar planear como poderá sair, compreender que poderá ter de alterar o caminho e concentrar-se. Acima de tudo, importa que ela compreenda que o importante é cumprir o objetivo de sair do labirinto com a melhor estratégia, e não de ser o/a mais rápido/a.
É a criança que deve, livremente, escolher como o começar e tentar explorar o máximo possível ao longo de todo o trajeto, experienciando sensações e emoções distintas. À medida que vai conseguindo percorrer o labirinto corretamente, vai desenvolvendo motivação, resiliência e auto-confiança em ir até ao fim, evitando os receios de não conseguir e/ou de desistir. Esta é também uma das potencialidades do labirinto, uma vez que a criança perante o obstáculo vai querer persistir até conseguir o seu objetivo, podendo generalizar-se a outras atividades e tarefas da sua vida.
🐰 Aproveite a época e seja criativo/a em fazer um Labirinto de Caça aos Ovos em casa!
Poderá fazer no jardim com alguns obstáculos pelo meio, numa folha com ovos para colorir, no computador com alguns enigmas ou até mesmo no chão aí de casa com uma fita-cola para tracejar os caminhos! Divirtam-se e partilhem connosco as vossas criações!

É importante que esteja atento/a às dificuldades que possam surgir ao longo da tarefa e tentar compreender se são esperadas para a idade do/a seu/sua filho/a. Caso sinta que precisa de ajuda, conte connosco e recorra a uma avaliação neuropsicológica infantil.
Marina Santos
Neuropsicologia Clínica

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