Inovar na intimidade

De acordo com um artigo recente da BBC News, numa fase inicial, a pandemia permitiu aos casais uma dinâmica   que  muitas  vezes  só  é  conseguida  no  tempo  de  férias,  com  mais  tempo  e  momentos dedicados à relação e à intimidade. 

No entanto, e à medida que a pandemia avançava, com todo o stresse e preocupações inerentes, o “efeito da superexposição” acabou por afetar os relacionamentos íntimos, verificando-se um declínio na atividade sexual dos casais

 

Atualmente, a pandemia parece estar mais sob controlo, pelo que para muitos casais há a esperança de voltarem a ser como eram antes. Há, no entanto, que “sacudir as coisas” e inovar na intimidadereacendendo dessa forma o desejo. Sair da zona de conforto, do medo da entrega, do que o outro vai pensar e mostrar-sePequenos gestos, expressões, como dar a mão num momento inesperado, sorrir quando os olhares se cruzam, enviar uma mensagem sem motivo aparente (mesmo que estejam dentro do mesmo espaço), deixar um bilhete, um sussurrar "eu amo-te" ou "és muito importante para mim", um elogio, dançar, estimulam e reforçam o vínculo amoroso e promovem a intimidade. 

 


Como a Terapeuta Sexual Emily Jamea refere, “Duas zebras não acasalam na frente de um leão”, pelo que é legítimo que todo o stresse, medo e preocupações constantes da pandemia, tenham conduzido ao baixo desejo ou dificuldades ao nível da excitação.
 

Invista na sua relação, e caso sinta dificuldade em retomar a intimidade com @ parceir@, não hesite em procurar ajuda especializada.

 

Saiba mais em: 

https://g1.globo.com/bemestar/viva-voce/noticia/2021/05/21/como-a-pandemia-de-covid-mudou-nossas-vidas-sexuais.ghtml

 

Cuide de Si e da Sua Relação.

 

Ana Medeiros

Sexologia Clínica | IPNP Saúde 

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