Inovar na intimidade
De acordo com um artigo recente da BBC News, numa fase inicial, a pandemia permitiu aos casais uma dinâmica que muitas vezes só é conseguida no tempo de férias, com mais tempo e momentos dedicados à relação e à intimidade.
No entanto, e à medida que a pandemia avançava, com todo o stresse e preocupações inerentes, o “efeito da superexposição” acabou por afetar os relacionamentos íntimos, verificando-se um declínio na atividade sexual dos casais.
Atualmente, a pandemia parece estar mais sob controlo, pelo que para muitos casais há a esperança de voltarem a ser como eram antes. Há, no entanto, que “sacudir as coisas” e inovar na intimidade, reacendendo dessa forma o desejo. Sair da zona de conforto, do medo da entrega, do que o outro vai pensar e mostrar-se. Pequenos gestos, expressões, como dar a mão num momento inesperado, sorrir quando os olhares se cruzam, enviar uma mensagem sem motivo aparente (mesmo que estejam dentro do mesmo espaço), deixar um bilhete, um sussurrar "eu amo-te" ou "és muito importante para mim", um elogio, dançar, estimulam e reforçam o vínculo amoroso e promovem a intimidade.
Como a Terapeuta Sexual Emily Jamea refere, “Duas zebras não acasalam na frente de um leão”, pelo que é legítimo que todo o stresse, medo e preocupações constantes da pandemia, tenham conduzido ao baixo desejo ou dificuldades ao nível da excitação.
Invista na sua relação, e caso sinta dificuldade em retomar a intimidade com @ parceir@, não hesite em procurar ajuda especializada.
Saiba mais em:
Cuide de Si e da Sua Relação.
Ana Medeiros
Sexologia Clínica | IPNP Saúde
Comentários
Enviar um comentário