Ter um/a filho/a adolescente!

adolescência é uma fase de mudança que se inicia com as modificações físicas e se encerra com a formação da identidade e de valores representativos da idade adulta.

Para os pais, distinguir um comportamento adolescente normal de um comportamento patológico nem sempre é fácil. Esta dificuldade faz com que, por vezes, sejam aceites situações patológicas como sendo consideradas “próprias da idade” e, por outro lado, passem despercebidas situações nas quais é necessário acompanhamento e tratamento especializado.
 
E como poderão os pais distinguir o que é normativo do que é um sinal de alarme?
 
adolescência patológica expõe sinais de dependência, de rigidezimpede o desenvolvimento do/a jovem, revela perda de limites e evidencia um isolamento excessivo.
Em contraponto, a adolescência saudável pressupõe um caminho em direção à autonomia, implica flexibilidade e impele à construção de valores. Os conflitos que surgem com os pais tendem a não ser catastróficos e a centrar-se em questões do quotidiano. Os pais devem estar seguros de que estes conflitos serão ultrapassados se privilegiarem a negociação e definirem claramente as regras e os papéis de pais e filhos.
 
diálogo familiar, baseado num vínculo afetivo, será indubitavelmente uma dimensão central na relação pais e filhos.
Deste modo, reforçamos que a qualidade da interação entre o/a adolescente e os pais será decisivo para fomentar uma adolescência saudável!

 
Se em determinado momento, os pais se sentem demasiado inquietos e preocupados com o bem-estar e saúde mental do/a seu/sua filho/a adolescente devem recorrer a uma consulta especializada na qual podem refletir, com maior cuidado e atenção, sobre as atitudes de ambos, pais e filho/a, e sobre esta desafiante relação, no sentido de se implementarem as necessárias mudanças.
 
Rita Sá
Apoio e Intervenção Familiar | IPNP Saúde 

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