Pais com filhos com PEA: “O que vai ser do meu filho quando nós já não estivermos cá para o ajudar?”
A resposta a esta questão nem sempre é fácil de responder,
mas é vivida intensamente por pais de adultos com PEA.
No entanto, o mais
importante é mesmo estar no presente e o caminho é na
direção dos valores para a felicidade, na relação de ternura, de apoio e do
bem-estar, mesmo que nesse caminho permaneçam dúvidas ou seja sentido com muita
dificuldade. Lembrar que a necessidade
do ser humano é sentir-se amado, de um amor forte e seguro e que se prenda
com a relação quase transcendente entre pais e filhos, onde se desenvolvem os
passos na direção a uma inclusão e adaptabilidade social.
Promover a redução de barreiras ruminativas dos pais
com filhos autistas, difunde a vitalidade e derrubam-se as estratégias de
controlar as questões internas e anseios do futuro, onde poderá reinar o
sofrimento e crescer as pesadas reflexões em torno desta e de outras questões,
como a fadiga e perda de rumo, a falência das estratégias na indução dos
comportamentos desejados, a necessidade
de encontrar suporte na vida dos filhos, de proporcionar condições que possam
facilitar, mesmo que apoiada no futuro, a adaptação dos mesmos.
A intervenção
psicoterapêutica apoia-se num princípio
básico: ser focada nas forças da pessoa. Isto significa que uma pessoa com
perturbação do espectro do autismo tem características que podem ser usadas a
seu favor, podendo apresentar um futuro
mais auspicioso e os pais fazem parte da equação para o seu sucesso.
Sérgio
Gouveia
Psicologia Clínica| IPNP Saúde
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